sábado, 6 de novembro de 2010

Informações de grande interesse.

Em Vitória, o CCZ oferece o serviço de CASTRAÇÃO gratuito para cães e gatos. Para solicitar, ligue para o número 156 e faça seu cadastro!


Telefones dos CCZ's da Grande Vitória:


Vitória: (27) 3382-6754
Vila Velha: (27) 3226-9499
Cariacica: (27) 3336-7001
Serra: (27) 3228-4709


MAUS TRATOS?
Denúncias de maus tratos a animais podem ser feitas em qualquer Delegacia da Polícia Civil. O cidadão ou entidade que quizer registrar DENÚNCIAS, deve fazê-las diretamente na DELEGACIA DE MEIOAMBIENTE/NÚCLEO DE PROTEÇÃO AOS ANIMAIS, fone 3236-8136 ou DISQUE-DENÚNCIA 181

sábado, 30 de outubro de 2010

Declaração Universal dos Direitos dos Animais (audio)

terça-feira, 10 de agosto de 2010

POR QUE UM GATINHO?



Sete motivos indiscutíveis para tê-lo!

Os pequenos felinos domésticos são muito mais fáceis de conviver. Seguem abaixo sete características que fazem dos gatos mascotes encantadores.

1. Independência: com água, comida e a caixinha de areia limpa, os gatos podem passar até mais de um dia inteiro sozinhos.

2. Limpeza: felinos fazem uma higiene completa diariamente, usando apenas a própria língua, sem precisar de banhos freqüentes.

3. Discrição: eles podem estar num mesmo espaço e você nem perceber. Só miam quando querem “dizer” algo e sempre de maneira bastante discreta. Por isso, são ideais para apartamentos, pois dificilmente vão incomodar os vizinhos.

4. Elegância: não é por acaso que passarela, em inglês, é catwalk, que na tradução ao pé da letra seria algo como “o caminhar dos gatos”.

5. Companheirismo: basta perceberem que seu colo ou seus pés são um local aconchegante e com cafuné gratuito que passarão horas por perto.

6. Diversão: um novelo de lã, um brinquedo de borracha, uma bolinha de tênis ou até um saco de papel. Tudo é brincadeira e diversão para eles.

7. Facilidade para adaptação: gatos em geral têm um tamanho médio padrão e não precisam de muito espaço ou de brinquedinhos muito elaborados para se divertirem. Vivem bem em apartamentos pequenos e não necessitam de passeios diários

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Faça sua ninhada dormir



Cães e gatos filhotes podem ser bastante manhosos. Se o seu “bebê” não deixa você dormir de tanto choramingar, experimente um truque recomendado pelos veterinários. Abra um bicho de pelúcia velho, coloque um despertador dentro (precisa fazer “tic-tac”), e coloque-o na caminha do seu pet. O filhote associará o barulho ao som do coração da mãe, se sentindo mais acolhido. Assim, ele dorme tranqüilo – e você também!

Colado de:http://mdemulher.abril.com.br/blogs/bigodes-focinhos-raizes/tag/gato/

Momentos do Gatil Neway

Gatos Adoraveis

Os Gatos

sábado, 22 de maio de 2010

PERSA TEACUP


Curiosidade

O nome dessa raça já diz tudo: os persas “teacup” (xícara de chá) são versões em miniatura dos clássicos gatos persas. Esta raça se tornou popular recentemente, já que as pessoas se mudam para apartamentos cada vez menores, e a demanda pelos gatinhos minúsculos aumentou. O persa teacup não tem uma mutação genética, apenas é o resultado do cruzamento de persas de porte pequeno. Estes gatos são como os persas comuns, com a pelagem comprida e o rosto achatado, mas nunca crescem mais do que três quilos. Sentados, eles têm aproximadamente 20 centímetros de altura. Infelizmente, a raça tem a mesma propensão para várias doenças que os persas normais, que têm problemas no trato urinário, lúpus e vários tipos de câncer.

Publicado por: Hyperscience

O que é um PEDIGREE? Qual a vantagem de se ter um animal com Pedigree?


O Pedigree (Certificado de Registro de Origem) é um documento oficial que contém informações exatas da origem do animal, comprovando que este é verdadeiramente de raça pura. Nele está contida a árvore genealógica do filhote, ou seja, quem são seus pais, avós e bisavós, sendo que, em alguns casos, há registros de até 5 gerações anteriores. Além disso, estão discriminados títulos e premiações recebidas pelos ascendentes, nome do criador gatil ou canil responsável pela venda e as informações referentes ao próprio animal, como nome, data de nascimento, cor, raça, sexo etc.

A vantagem de se optar por um gato de raça pura, de origem comprovada pelo Pedigree, é que sua aparência final e seu temperamento são previsíveis, aumentando a correspondência entre o que se desejava antes de adquiri-lo e o que ocorreu após alguns anos, com sua chegada à vida adulta. Além disso, a futura descendência de seu animal será mais atraente, caso haja interesse em vender os filhotes.

http://www.ourofino.com/portal/saude-pet/gatos/voce-sabia/826

PIOMETRA



Os sinais da doença aparecem, geralmente, 1 mês após o último cio. A gata pára de comer, parece triste, tem febre, aumenta a ingestão de água e consequentemente a produção de urina, e apresenta vômitos. Um corrimento vaginal abundante, espêsso, de odor desagradável e cor parda é um sinal bastante característico da piometra. Os locais onde a fêmea senta ficam manchados pela secreção. Muitas gatas lambem insistentemente a região genital e o proprietário poderá não perceber o corrimento. Em alguns casos que denominamos "piometra fechada" esse corrimento não aparece, o que dificulta o diagnóstico."
Esse tipo de Patologia é relativamente comum, ocorre devido à alterações hormonais (fisiologicas em cadelas e gatas não castradas) que promovem a abertura da cérvix (colo do útero). Essa abertura propicía a entrada de bactérias e resulta nesse acúmulo de pús dentro da cavidade uterina. Ocorrem sintomas como Vômito, Diarréia, Prostração, Perda de Apetite com consequente desidratação e anemia. A única maneira de previnir a ocorrência dessa doença é a castração.

Colaboração de Patricia Akemi - Kočka Bella Cattery

PKD





A “Doença do Rim Policístico ou PKD (do inglês “Polycystic Kidney Disease”) é caracterizada pelo surgimento de cistos no rim, causando disfunção renal. A formação dos cistos ocorre ainda no período gestacional, porém estes aumentam de tamanho com o passar do tempo, e podem variar de 1 mm a 1 cm de diâmetro. Normalmente animais mais velhos apresentam cistos maiores e em maior quantidade que animais mais jovens.

Alguns dos sintomas clínicos da doença são: depressão, perda ou redução do apetite, sede demasiada, micção excessiva e perda de peso. Os problemas começam com o crescimento dos cistos, que causam disfunção renal, levando, finalmente, à falência renal. O diagnóstico pode ser feito de maneira nada agressiva, por meio de exames de DNA.

Colaboração de Patricia Akemi - Kočka Bella Cattery

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Gatos Persas, Exóticos e Himaláios

Himaláio

Persa
Exótico


Semelhanças e Diferenças

Os Persas ,Exóticos e Himaláios, são raças com gens semelhantes por isso o cruzamento entre elas é permitido sem perder suas características. Quando se cruza um Persa com um Exótico ou um Persa com um Himaláio os filhotes de pêlo curto, serão legítimos Exóticos, tanto no registro de Pedigree, quanto no seu temperamento mais vivo e mais dependente do dono, que o Persa. Da mesma forma ocorrerá com os filhotes de pelagem longa, serão Persas ou Himaláios legítimos, herdando todas as características da raça.

Os Persas
Sua origem remota aos anos de 1520, seu nome e devido ao seu lugar de origem Província de Chorazam na Pérsia, viajantes foram trazendo alguns exemplares da Pérsia e da Turquia para Europa e destes cruzamentos chegamos aos atuais Persas, admirados no mundo todo e sendo o gato que mais se tem registros . Mas somente no ano de 1871 criadores ingleses fizeram um programa sério de criação e cruzaram os persas com gatos Angorás, o que garantiu a qualidade do pêlo.

Os Exóticos
O surgimento da raça se deu em 1960.

Suas características são muito parecidas com as do Persas, carinha chata, orelhas curtas, cabeça redonda, corpo compacto… Mas sua pelagem é sempre curta e muito fofa, parecendo um “tapetinho felpudo”. Por ser de pêlo curto seu temperamento e mais ativo. A raça surgiu de um trabalho de cruzamento entre as raças Persa e os British Short Hair e American Short Hair. No entanto, o cruzamento com essas raças não é mais reconhecido. Portanto, se um Exótico cruzar com um British ou um American Short Hair, os filhotes serão considerados sem raça definida e não poderão ter Certificado de Pedigree.

Os Himaláios
O Pêlo Longo Colourpoint foi desenvolvido originalmente na década de 1920, para estudo científico, por um geneticista sueco chamado Dr. Tjebbes. Ele é resultado do cruzamento entre Siameses, Sagrados da Birmânia e Persas. A coloração escura nas pontas é vista em outros animais himaláios, como coelhos, e resulta do gene Himalaio. Essa coloração pode ser de diversas cores, os olhos sempre são azuis. Este gato tem o corpo atarracado e o temperamento sereno do Persa.

Fonte de pesquisa: PET Friends

Texto criado por: Criadora Lilian Leite- Gatil Neway.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

PESQUISA



Uma Pesquisa realizada Pela Universidade de Minessota, Nos Estados Unidos, descobriu ter hum Que gato de estimação em casa Diminui em 30% as chances de Ataque cardíaco um. A explicação é simples: OS bichanos diminuem o estresse de SEUS donos, É Que o principal Causa Problemas de Coração não. Foram 4,435 da pesquisa participantes, com idade entre 30 e 75 anos. Um pouco mais da Metade dos entrevistados criavam OU Já criaram gatos. A Outra parcela pesquisada era dona de cães. O estudo Que Também confirmou uma convivência com o Melhor Amigo Também não é homem benéfica à saúde, porém, ter hum gato Pareceu Ser Mais Eficiente.


Ultima Hora News

Toxoplasmose

Toxoplasmose: a culpa NÃO é dos gatos!


Por: Ana Corina

Recebi e repasso na íntegra. Infelizmente, não tenho a fonte do texto.


Quem nunca ouvi preconceitos contra os bichanos? Existem dos mais variados e demonstram profunda ignorância da nossa parte... Pois aprendi muito com este texto e, como diz a Livia querida, pra pegar toxoplasmose de um gato, além de tudo a pessoa precisar ser um tanto imunda já que o contágio através das fezes felinas é só através da ingestão das mesmas...
A toxoplasmose é uma doença causada por um protozoário chamado “Toxoplasma Gondii”. Este protozoário pode infectar qualquer animal de sangue quente. A toxoplasmose ocorre em animais de estimação e produção incluindo suínos, caprinos, aves, animais silvestres, cães, gatos e a maioria dos vertebrados terrestres. Nos bovinos, suínos, cabras, etc. acarreta abortos, nascimento de fetos mal formados causando perdas econômicas.

O gato está relacionado com a produção e eliminação dos oocistos (ovos) e perpetuação da doença. Ele ingere os cistos que estão nos tecidos dos ratos, lagartixas, pássaros e baratas, e passa a eliminar nas fezes os ovos (oocistos). Estes ovos tem que esporular no meio ambiente antes de se tornarem infectantes; este processo demora de 1 a 5 dias após a excreção, dependendo da temperatura e umidade do meio ambiente.

Os gatos, após terem se infestado pela primeira vez, desenvolvem imunidade e em uma nova contaminação não eliminam mais oocistos, o que pode durar até 6 anos. Se acredita que só 1% da população felina esteja eliminando oocistos.


Os gatos têm o hábito de limpar-se, não deixando restos de fezes pela pelagem, e enterram seus excrementos. A possibilidade de contaminação dos seus proprietários é mínima ou inexistente. Acariciar um gato o tê-lo como animal de companhia não representa perigo. Mordidas ou aranhões do gato também não transmitem toxoplasmose.

Qual o papel dos gatos na transmissão da Toxoplasmose?
Os felinos são os únicos hospedeiros definitivos da toxoplasmose. Somente eles eliminam cistos contaminantes nas fezes, que são resistentes no meio ambiente. Portanto são responsáveis pela transmissão para os outros animais, que podem ingerir os cistos na água, por exemplo . Os felinos, principalmente os gatos, são os reservatórios naturais da doença e espalham o parasita para muitas outras espécies através dos cistos resistentes eliminados nas fezes. São essas espécies que acabam contaminando outros felinos, normalmente quando lhes servem de alimento.


Como os humanos podem pegar Toxoplasmose? 1. ingestão de cistos na carne crua ou mal cozida de animais portadores. É a forma mais comum de contaminação em humanos.
2. ingestão de oocistos (forma resistente do T. gondii) provenientes de fezes de gatos , seja pelo manuseio da caixa de areia, contato com solo ou verduras contaminados pelos oocistos.
3. infecção transplacentária , quando o parasita ataca o feto antes do nascimento, através da placenta, nos casos em que a gestante tem seu primeiro contato com o Toxoplasma. Quando ela já tem anticorpos no início da gestação isso não ocorre, pois não desenvolverá a doença.

Como vou saber se tenho esse problema? (Sintomas e diagnóstico) A toxoplasmose pode ser facilmente confundida com um resfriado comum ou gripe. Você poderá se sentir cansada, com dores no corpo e apresentar linfonodos inchados. Esses sintomas podem persistir de alguns dias a algumas semanas e a única forma de se obter um diagnóstico definitivo é o exame de sangue.


Qual é o risco de pegar Toxoplasmose? Quando um ser humano tem seu primeiro contato com agente causador da Toxoplasmose, ele pode desenvolver sintomas semelhantes aos de uma gripe, como dores no corpo, tosse, entre outros. As defesas do organismo costumam ser suficientes para conter o processo, embora pessoas com deficiências imunológicas (portadores de AIDS, por exemplo) possam desenvolver sintomas graves em função dessa infecção. O parasita pode ainda retornar caso a imunidade seja afetada no futuro. Após esta primeira infecção o indivíduo normal ganha imunidade contra a doença. O grande perigo da infecção ocorre quando uma mulher gestante entra em contato com o Toxoplasma pela primeira vez em sua vida e desenvolve a infecção. O feto poderá se infectar e apresentar mal-formações como deficiência visual grave quando nascer, entre outros problemas graves de saúde.

Como posso evitar? (Prevenção) Tome as seguintes precauções
*cozinhe a carne completamente;
*após ter manuseado carne crua, lave bem as mãos, toda a superfície que entrou em contato com o alimento e todos os utensílios utilizados;
*lave muito bem as frutas e os vegetais antes de ingeri-los
*evite leite cru, não pasteurizado, seja de vaca ou de cabra;
*use luvas ao trabalhar no jardim;
*use luvas ao trocar a caixa de areia;
*troque a areia diariamente..


A contaminação no homem acontece principalmente devido ao consumo de leite em natura (sem pasteurização), fundamentalmente de cabra e de vaca, carne de coelho, carne crua ou mal cozida, de boi e principalmente de suíno, salsichas, lingüiças que não são fiscalizadas (aquelas trazidas do interior, feitas artesanalmente e que tanto apreciamos), água contaminada em lugares onde não há saneamento básico, areias e terras contaminadas com fezes de animais doentes. Um teste positivo para toxoplasmose de um gato ou de uma mulher não quer dizer que esteja doente; somente com a repetição após 2 a 4 semanas e aumento deste titulo significa que estão doentes. Um título só significa que provavelmente estejam imunes.


Como posso tratar? (Tratamentos) Seu médico poderá prescrever um antibiótico para tratar esta infecção. Em casos muito leves, porém, ele poderá não recomendar nenhum tratamento. Em uma pessoa sadia os sintomas desaparecerão normalmente em poucas semanas.


Mulheres grávidas devem evitar manipular gatos? A manipulação é segura, porque mesmo que o gato esteja no período de eliminação dos cistos (que dura apenas quinze dias e ocorre apenas uma vez na vida do gato), eles não estarão em sua forma esporulada, ou seja, contaminante. Isso porque é preciso pelo menos 24 horas para que isso aconteça, e os gatos possuem hábitos de higiene muito desenvolvidos, não ficando em contato com suas próprias fezes e limpando-se boa parte do dia.

Como a mulher gestante pode se prevenir? Não comendo alimentos crus ou mal-cozidos, usando luvas ao fazer jardinagem (lavando as mãos depois) e deixando de limpar a caixa de areia dos seus gatos. Deve-se limpar cuidadosamente o material que irá entrar em contato com carne crua, como a tábua de cortar carne. A caixa de areia dos gatos precisa ser limpa todos os dias. É bom que a gestante possa saber se já tem ou não anticorpos contra a Toxoplasmose, até para poder regular o grau de atenção para as medidas preventivas. Isso se consegue através de um exame de sangue.


É preciso se desfazer dos gatos da casa? Não, conviver e manusear gatos é seguro, seguindo as recomendações acima. Qual é o papel dos gatos na transmissão da doença? Como eles se contaminam? Os felinos são os únicos hospedeiros definitivos do Toxoplasma. A reprodução sexuada do se dá em seus intestinos. Após a infecção em um gato, por exemplo, ele irá eliminar cistos (formas resistentes do parasita) nas fezes por um período máximo de quinze dias. Acontece que esses cistos ficam no solo por até mais de um ano e podem contaminar alimentos e ser transportados por moscas, baratas e até minhocas. Os gatos se contaminam geralmente ingerindo carne contaminada, seja servida pelos donos ou ingerindo suas presas, como ratos e pássaros.


Perguntas mais freqüentes (FAQs) P: Como posso evitar que meu gato seja infectado pelo parasita?
R: Não alimente o animal com carne crua ou mal cozida. Os alimentos desidratados ou enlatados não contêm o parasita que causa a doença. Você também pode tentar manter o gato dentro de casa, para evitar que ele venha a ingerir qualquer material infectado.

P: Se estou grávida, devo evitar o contato com gatos?

A: Se você tem um animal sadio em casa, será apenas suficiente que você tome certas precauções como lavar as mãos após o contato com o gato e usar luvas ao limpar a caixa de areia do animal.

Fontes de Pesquisa: http://www.maedecachorro.com.br/search/label/Gatos
Womens Health – UK Dr. Heinz Roland Jakobi

COMPLEXO RESPIRATÓRIO VIRAL FELINO


Essa doença é responsável principalmente por sinais respiratórios nos felinos, sendo designada por este nome por ser provocada por mais de um agente causador, e também, porque os sinais clínicos causados por cada um destes agentes se confundem, se tornando indistinguíveis. Além disso, freqüentemente ocorrem infecções bacterianas oportunistas que se somam aos demais sinais clínicos, agravando o quadro.

O Complexo Respiratório Viral Felino foi por muito tempo chamado de Rinotraqueíte Viral Felina, no entanto, este nome designa a doença causada somente pelo vírus denominado Herpesvírus felino tipo-1. Porém, o termo “Complexo” é mais adequado, já que o vírus denominado Calicivírus felino, responsável pela Calicivirose, também está incluído como causador desta doença respiratória.

O Herpesvírus é responsável por sinais clínicos como febre, espirros, tosse, secreção nasal e ocular, salivação, perda de apetite, lacrimejamento, aborto e raramente estomatite. É importante lembrar que alguns sinais clínicos, como as afecções oculares, podem ocorrer sem que haja qualquer sinal respiratório.

Já o Calicivírus é responsável por sinais clínicos como febre, perda de apetite, ulceras na língua e no palato (céu-da-boca), gengivite, espirros, rinite, pneumonia, conjuntivite, secreção nasal e ocular e dor articular e muscular. Sendo que, nem todos estes sinais podem estar presentes num mesmo gato doente.

O Complexo Respiratório viral felino ainda pode ser agravado por bactérias oportunistas, como por exemplo, Chlamydia psittaci, responsável por quadros oculares e, algumas raras vezes, quadros respiratórios.

Tanto o Herpesvírus quanto o Calicivírus estão presentes no mundo inteiro e não escolhem raça, idade ou sexo dos felinos acometidos. A doença é extremamente contagiosa entre os gatos, sendo mais perigosa para os filhotes e para os imunossuprimidos, podendo causar a morte destes animais.

A doença pode ser transmitida através dos espirros dos gatos contaminados (o contágio pelo espirro pode ocorrer até a 1,5 m de distância entre os gatos), do contato com objetos do felino doente (pote de água e comida, caminha, lençol, etc...), das mãos contaminadas com o gato doente e que depois entram em contato com o gato saudável, da mãe com o filhote (placenta, higienização dos filhotes).

O período de incubação do Herpesvírus é de aproximadamente 2 a 17 dias e o do Calicivírus é de 2 a 10 dias. Portanto, uma quarentena de no mínimo 20 dias para esta doença, é exigida para gatos recém-adotados.


Cerca de 80% dos gatos com Herpesvírus se torna portador da doença (abriga o vírus para sempre), expelindo o vírus e apresentando sinais clínicos da doença sempre que é submetido a estresse (viagem do proprietário, mudança, hospedagem, exposição, animal de estimação novo na casa, etc...), a tratamentos imunossupressivos e à diminuição da imunidade. Já o portador crônico do Calicivírus dissemina o vírus de forma contínua e não precisa de um fator como o estresse para essa disseminação. Nem o Calicivírus nem o Herpesvírus são infectantes para o homem ou o cão, mas a Clamidiose (infecção secundária) é sim uma zoonose.

O Complexo Respiratório Viral Felino é mais difícil de ser tratado quando se torna uma doença crônica.

Formas de se evitar o contágio da doença entre os gatos do ambiente:

Ø Vacinação: as vacinas existentes no mercado (tríplice e quádrupla felina) muitas vezes não dão proteção imunológica de 100% para o Complexo Respiratório Viral Felino, mas impede a forma grave da doença e propicia uma menor eliminação de partículas virais. Depois das 2 primeiras doses de vacina intervaladas de 1 mês, as outras doses são feitas com intervalos anuais (todos os gatos adultos).

Ø Quarentena: ao adotar um novo gato, deve-se mantê-lo separado dos outros gatos, por no mínimo 20 dias (a uma distância de pelo menos 1,5 metros). Os gatos que apresentam a doença crônica devem ficar separados definitivamente e não serem utilizados na reprodução.

Ø Limpeza do ambiente: para desinfecção do ambiente, a forma mais eficaz e não irritante para o gato é a utilização de hipoclorito de sódio (cloro) diluído em 1 parte de cloro para 10 partes de água. É importante também que, a pessoa que trata o gato doente, lave muito bem as mãos antes de entrar em contato com gatos saudáveis e seus utensílios

ALTA DENSIDADE POPULACIONAL NO GATIL E COMPORTAMENTO




Isso pode proporcionar alteração comportamental nos gatos do gatil, pois o gato precisa de uma área razoavelmente grande para considerar como seu domínio. Se outro gato passa a invadir a sua área (por falta de espaço neste caso), começarão a acontecer brigas e demarcações de território (urinar em locais inadequados), inclusive pela fêmea. Montas entre machos (demonstração de dominância pelo gato que fica por cima e submissão do que está em baixo), além de perda de apetite, emagrecimento e cistite por stress, também pode ser um problema. Por isso, proporcione espaço para eles, mas se isso não for possível, evite a aquisição de novos gatos enquanto não houver maior disponibilidade de espaço. Lembre-se, o stress também atrapalha a reprodução.

SINAIS DE ALERTA!

Há alguma coisa de errada quando algum de seus gatos apresentarem estes sinais clínicos descritos abaixo. Eles estão geralmente estão associados a doenças graves e o veterinário deve ser acionado rapidamente.

- Pele -espaço entre o olho e a orelha, onde tem menos pêlos é mais fácil de visualizar), esclera (parte branca do olho) e palato (céu da boca) de coloração amarelada a alaranjada, além de urina alaranjada a amarronzada (cor de coca-cola): relacionada a alteração hepática (fígado) ou microorganismos na corrente sangüínea que destróem as hemácias.

- Beber mais água que o habitual, urinar em maior volume que o habitual, e apresentar urina de cor clara: relacionado a alteração renal, piometra ou diabetes


- Urinar em pouca quantidade, miar quando vai urinar, ficar muito tempo sentado na vasilha sanitária, cavar a areia várias vezes e não conseguir urinar, lamber muito a genitália: sinais de cistite, cálculo vesical (na bexiga) e obstrução uretral por cálculos ou cristais


- Espirros, secreção nasal, dificuldade respiratória: geralmente relacionados a doenças virais ou neoplasias intra-nasais (câncer) ou pólipo nasofaríngeo (massa tumoral benigna na faringe)


- Vômitos freqüentes: pode ser desde uma coisa insignificante, como bola de pêlos, desde coisas mais sérias como ingestão de corpo estranho, problema hepático, renal, gastrite, hipertireoidismo, giardíase, verminose, etc...


- Perda de apetite, apatia e emagrecimento: engloba qualquer tipo de doença.

CUIDADOS COM OS FILHOTES




O filhote deve ser vermifugado e vacinado na idade correta e só deve ser desmamado após os 2 meses de idade. Pois até os 2 meses já deu tempo de mamar e adquirir todos os anticorpos que a mãe tem a oferecer, além de proporcionar ao filhote que aprenda o maior número de habilidades e brincadeiras com a mãe e os irmãozinhos.


Caso a mãe rejeite o filhote logo após o nascimento, deve-se tentar primeiramente esfregar um paninho limpo no queixo da mãe, várias vezes e esfregar nos filhotes. Você já viu um gato esfregando o queixo nos objetos, inclusive em você? Pois é, isso é demarcação de território. Ele está deixando a marca dele em você. Se você faz isso entre a mãe e o filhote, você está grudando neles o cheiro dela e assim, ela vai reconhecê-los como sendo dela. Mas se depois de algumas horas ela ainda não reconhecê-los. Aí você tem que “ser a mãezinha” deles. Recolha-os de perto da mãe, coloque-os em um local aquecido e alimente-os com leite artificial (já existe um da Royal Canin que vem com a mamadeirinha e tudo) da seguinte forma:


- 1ª semana de vida: 3 ml a cada 4 horas


- 2ª semana de vida: 7 ml a cada 4 horas


- 3ª semana de vida: 12 ml a cada 4 horas e oferecer ração úmida 2 x por dia, intercalando com as mamadas


- 4ª semana de vida: 17 ml a cada 4 horas e oferecer ração úmida 2 x por dia, intercalando com as mamadas


- A partir da 5ª semana: será oferecida ração seca para filhotes misturada na ração úmida, fornecida em pequena quantidade, 4 a 5 vezes ao dia.

IMPORTANTE PARA GATIS






SEPARAÇÃO POR GRUPOS



O ideal é que, tendo o espaço adequado, o criador segregue o gatil em grupos:

-Grupo 1- Fêmeas lactantes (que estão amamentando) e filhotes lactentes (que estão mamando)

-Grupo 2- Fêmeas não lactantes e filhotes desmamados (de até aproximadamente 6 meses de idade)

-Grupo 3 - machos adultos



QUARENTENA

Esta deve ser uma regra a ser cumprida rigorosamente ao adquirir um novo gato, por mais confiável que lhe pareça o gatil de onde ele veio. A quarentena é um período de quarenta dias, como o nome diz, que pode ser elevado para 2 meses, se achar necessário, para deixar o gato novato em observação. Os gatos têm doenças virais, que podem ficar encubadas por dias. Elas são contagiosas e podem acabar com sua criação, pois são doenças que matam, como o vírus da imunodeficiência felina (FIV), o vírus da leucemia felina (FELV), o complexo respiratório viral felino (CRVF), que dificilmente mata um gato adulto, mas mata os filhotes e causa infertilidade e aborto. Há também a panleucopenia felina, que também é muito grave e difícil de eliminar do ambiente, além das doenças básicas, mas contagiosas como dermatofitose (fungo), giardíase e otocaríase (sarna de ouvido).
Além da quarentena, toda a vez que colocar a mão no gato novato, lave as mãos com sabão e desinfetante.

VACINAS E VERMIFUGAÇÃO

No Brasil, existem as seguintes vacinas:


- Tríplice felina: protege contra o calicivírus, o herpesvírus (promotores do complexo respiratório viral felino) e o parvovírus felino (promotor da panleucopenia felina)

- Quádrupla felina: protege contra o calicivírus, o herpesvírus, o parvovírus felino e a Clamídia psitaci (promotora da clamidiose)

- Quíntupla felina: protege contra o calicivírus, o herpesvírus, o parvovírus felino, a Clamídia psittaci e o vírus da leucemia felina. Obs.: para ser vacinado com a quíntupla felina, o gato deve ser testado antes para o vírus da leucemia felina, pois o teste não distingue o antígeno do vírus causador da doença e o antígeno vacinal. Assim, se você vacinar sem fazer o teste, se um dia precisar fazê-lo, o teste dará positivo e você não vai saber se ele está infectado ou se deu positivo por causa da vacina.

- Anti-dermatofitose: é uma vacina nova no Brasil, mas que já está no mercado internacional há alguns anos. E segundo um estudo científico, a vacina não protege o gato completamente da infecção.

- Anti-rábica: é uma vacina obrigatória, pois protege contra uma doença que é uma zoonose muito séria que mata.

No mercado internacional existem ainda vacinas contra: giardíase, PIF e estão testando uma vacina contra FIV (vírus da imunodeficiência felina), mas nenhuma destas vacinas são promissoras. Todas elas têm falhado na proteção.

Esquema de vacinação:

- Filhotes com dois meses de idade:


1ª dose aos 2 meses de idade (tríplice ou quádrupla)

2ª dose 30 dias depois (tríplice ou quádrupla)

Anti-rábica aos 3 ou 4 meses de idade (preferência 4 meses)


- Gatos até 1 ano de idade:

1ª dose (tríplice ou quadrupla)

2ª dose 30 dias depois (tríplice ou quádrupla) + 1 dose de

anti- rábica

- Gatos acima de 1 ano de idade:

somente 1 dose da tríplice ou quádrupla + 1 dose de anti-rábica

Os gatos ao serem vacinados não podem estar doentes ou, no caso das fêmeas, não podem estar prenhes.




Esquema de vermifugação:

Os filhotes podem receber o vermífugo quando completarem 1 mês de idade, mas muitas vezes é feito mais tarde porque é difícil administrar o comprimido por ter uma boca muito pequena. Quanto aos vermífugos que têm formulação líquida, nós que estamos acostumados com gatos sabemos que é impossível dar vermífugo líquido para um gato, pois eles espumam e babam demais.

Existem novos produtos no mercado que a aplicação é externa (pingar no pescoço) e a concentração é por peso e não por idade, podendo fazer a 1ª vermifugação quando o gatinho adquire 0,5 Kg.

Alguns vermífugos são feitos em dose única e outros devem ser feitos em 3 a 5 dias seguidos, devendo-se ou não, repetir a dose após 15 dias (é sempre aconselhável repetir, mesmo que a bula diga que não é necessário).

A grande maioria dos vermífugos comuns não mata giárdia e NENHUM deles mata isospora, que são dois protozoários que podem causar diarréia e/ou vômito e/ou perda de apetite. Por isso, procure o veterinário para exterminar essas endoparasitoses.